Hemácias (eritrócitos)

Beu, C.C.L.; Guedes, N.L.K.O.; De Quadros, Â.A.G.¹

  As hemácias, também denominadas eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são as células mais numerosas do sangue, cuja forma é de disco bicôncavo com espessura maior da margem (2,6 µm) e espessura menor no centro (0,8 µm). Estas células também são caracterizadas por não possuírem núcleo, serem desprovidas de organelas e terem membrana celular rica em enzimas. As hemácias são flexíveis e passam facilmente pelas bifurcações dos capilares mais finos, nos quais ficam temporariamente deformadas sem serem rompidas. Normalmente, as hemácias não saem dos vasos sanguíneos, diferente do que acontece com os leucócitos.

  As hemácias são células altamente especializadas, ricas em hemoglobina, que transportam os gases respiratórios (oxigênio e gás carbônico). A hemoglobina é uma proteína básica e um componente essencial para que os gases respiratórios sejam transportados, de maneira que quando há diminuição de hemoglobina o indivíduo desenvolve anemia. A anemia pode ter várias causas, tais como perda de sangue (hemorragia), produção diminuída de hemácias, quantidade diminuída de ferro (utilizado na síntese de hemoglobina), entre outros fatores.

  A concentração de hemácias, em geral, é de 4,0 a 5,4 milhões por microlitro e 4,6 a 6 milhões por microlitro na mulher e no homem, respectivamente. A concentração de hemácias pode aumentar (eritrocitose) como resultado de adaptação fisiológica a determinada condição ambiental como quando o indivíduo está em grandes altitudes. Se a eritrocitose for acentuada, a viscosidade do sangue pode ser muito aumentada e dificultar a circulação nos capilares sanguíneos.

¹ Como citar:

  • Nas referências: BEU, C.C.L.; GUEDES, N.L.K.O; DE QUADROS, Â.A.G. Tecido conjuntivo, 2017. Disponível em: . Acesso em: 03 de mar. 2017. (conforme data de acesso ao site);
  • No texto: Beu et al. (2017) ou (BEU et al., 2017).

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