Unioeste: Programa realiza impressão em braille de partituras musicais para Prefeitura
O Programa de Educação Especial (PEE) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), realizou a impressão de partituras na Impressora Braille como colaboração com a Secretaria de Cultura de Cascavel. As partituras serão utilizadas pelos alunos do “Paranoia - ao Vivo”, que é um projeto que visa proporcionar o lançamento do show Paranóia. A metragem musical, contém a performance ao vivo das músicas contidas no EP Paranóia, lançado em 2023, além de trecho dos bastidores e depoimentos dos músicos coletados pela equipe de produção.
“O braille possui uma variedade de possibilidades na escrita para a pessoa com deficiência visual. É um caminho para a cultura, para que os deficientes visuais possam aprender a tocar e se desenvolverem através das partituras, assim como as pessoas que enxergam”, explicou o Assessor de Igualdade e Promoção Social da Unioeste, Ivã José de Pádua.
Existe um número significativo de integrantes do PEE que compartilham do mesmo pressuposto teórico sobre o processo de ensino, aprendizagem e desenvolvimento das pessoas com deficiência. Uma delas é a Coordenadora do PEE de Cascavel, Jaqueline Ângelo dos Santos Denardin, que explica o significado dessas impressões para que as pessoas deficientes visuais tenham acesso sem limitações. “Nesse sentido, a impressora da uma abertura para as pessoas com deficiência visual ou cegueira que vão fazer a utilização do braille. Não só para partituras de músicas, mas também para livros. O fato de ler na forma tática do braille, é o que possibilita a pessoa a aprender a parte escrita correta. Então como seria a língua escrita do cego? Em partes o braille e a língua portuguesa, como por exemplo nas partituras musicais que não são somente a anotação musical, mas também a letra da música”, explicou.
O Instrumentista do projeto “Paranoia- ao Vivo”, Gustavo Luiz Zago, explica a importância das partituras serem impressas em braille. “As referências bibliográficas dentro de qualquer meio já é algo em que todos os interessados precisam correr muito atrás, dentro do meio das pessoas com deficiência visual é muito mais difícil e disponibilizar esse material gera mais possibilidades de inclusão e de desenvolvimento pelo meio musical”.