Unioeste: Estudantes e professores realizam atividades em escola indígena de Itaipulândia

Estudantes e professores do curso de Pedagogia e Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Foz do Iguaçu, realizam atividades na Escola Estadual Indígena Arandu Renda, localizada no município de Itaipulândia. A atividade, que faz parte do projeto de extensão “Curso de Pedagogia Unioeste e NEDDIJ: Pedagogia em formação” da universidade, teve como objetivo promover um intercâmbio cultural e fortalecer os laços entre a academia e a comunidade indígena.

O objetivo é analisar as principais necessidades e produzir materiais pedagógicos junto aos professores e estudantes indígenas, para que possam alcançar ainda mais aprendizagem dos alunos. O projeto de extensão tem o intuito de trazer alguns conhecimentos da universidade para dentro da comunidade indígena, mas também da própria comunidade para a formação docente dos alunos e professores da Unioeste, proporcionando um intercâmbio de conhecimento.

Durante a visita, os estudantes e professores tiveram a oportunidade de vivenciar de perto a realidade da escola indígena e trocar experiências com a comunidade local. Houve momentos de interação, nos quais foram compartilhados conhecimentos sobre a cultura indígena e a importância da preservação das tradições.

Para a coordenadora do curso de Pedagogia, Joceli de Fátima Arruda Sousa, a expectativa é que o projeto continue acontecendo e seja ampliado. “Estamos realizando o planejamento para que o projeto possa continuar na Escola Estadual Indígena Arandu Renda e também seja ampliado para o Colégio Estadual Indígena Teko Ñemoingo em São Miguel do Iguaçu”, afirma.

Maria Vitoria de Abreu, estudante do curso de Letras da Unioeste, comenta que foi sua primeira vez em uma escola indígena, porém pôde observar a simplicidade, a humildade e luta pela sobrevivência da comunidade. “Para mim, foi uma rica oportunidade de participar da vivência cultural indígena e da sua linguagem, pois só conhecia através de leituras”, diz.

Para o estudante indígena do curso de Pedagogia, Feliciano Alex Mbaraka Miri Barreto Cavalheiro, é uma grande experiência participar do projeto. “Através do projeto está sendo possível trazer os professores que atuam em diferentes áreas da educação, para dentro da aldeia, assim adquirimos mais conhecimentos que vai auxiliar na formação docente. Esse projeto não só auxilia os acadêmicos que estão na universidade, mas também busca uma forma de ajudar na produção de materiais que as escolas muitas vezes não possuem”, finaliza.

Assessoria de Comunicação Social

Alexsander Marques