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Campus de Toledo da Unioeste realiza segunda noite do Pint of Science 

O campus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realizou a segunda noite do Pint of Science em Toledo. O evento aconteceu no Queens Pub e teve como tema “Não quero luxo, nem lixo”.  

 

A professora do curso de Engenharia de Pesca, Cleide Viviane Buzanello, fez um resgate histórico do uso dos recursos naturais pela humanidade como forma de sobrevivência na natureza. De acordo com Buzanello, a preocupação com um possível fim dos recursos necessários à vida humana e com uma economia mais sustentável teve início nos anos de 1960. Após isso, houve vários acordos para conter as mudanças climáticas, sendo o último deles os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS – Agenda 2030).  
 

Para Buzanello, os acordos firmados desde os anos 1960 buscam um melhor equilíbrio social, econômico e ambiental na produção de riquezas. “Os acordos internacionais foram firmados para que ninguém seja privado do básico para seu sustento. Além disso, buscam promover um uso mais racional dos recursos para poupar o planeta”, explica. 

A professora do curso de Ciências Econômicas, Miriam Beatriz Schneider, apresentou a história do pensamento econômico sobre a produção da riqueza e a extração de recursos naturais. De acordo com Schneider, os primeiros economistas pensavam a produção a partir de ideia de recursos infinitos à disposição, o que teria gerado uma ideia de que a Terra não sofre mudanças com a exploração humana. 

Schneider explicou que a compreensão dos economistas sobre o assunto começou a mudar entre o final do século XVII e o início do XIX, onde começou a se cogitar a ideia de que os recursos podem acabar. “Ali se criaram duas vertentes: a primeira era de que o problema do meio ambiente seria uma falha de mercado e não haveria solução; a segunda, diz que o meio ambiente é um problema de mercado que precisa ser resolvido”, disse.  

A professora de Serviço Social, Cristiane Carla Kono, apresentou a Pegada Ecológica, uma calculadora que contabiliza o quantos planetas seriam necessários durante um ano se toda a população consumisse de igual forma que quem está consultando. “A crise climática atinge o planeta todo, porém, ela afeta mais diretamente os países periféricos e a população mais pobre desses lugares. Os mais afetados são pessoas que, em caso de uma tragédia, não conseguem ou têm dificuldade de se reestabelecer”, explica.  

Na sequência, os integrantes dos Programas de Educação Tutorial de Filosofia, Química e Serviço Social discorreram sobre os problemas causados pelo excesso de consumo e pelo modo de produção vigente na indústria e, também, sobre os impactos na população e quem é mais afetado. 

Assessoria de Comunicação Social 

Daniel Schneider

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