Curso de Filosofia da Unioeste promove o XXV Simpósio de Filosofia
O curso de Filosofia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste – campus de Toledo) promoveu o XXV Simpósio de Filosofia. O evento teve como tema os 40 anos de Filosofia no campus de Toledo da Unioeste.
No evento, foram homenageados todos os professores que já passaram pelo curso, os ex-alunos e os funcionários que trabalharam para o crescimento do curso nesses 40 anos, cada um recebeu uma arte produzida pela artista Edy das Graças Braun (que também foi aluna e, depois, professora de Filosofia na Unioeste). Também foram relembrados a trajetória da Filosofia na Unioeste de Toledo e do Programa de Educação Tutorial (PET) de Filosofia.
A palestra de abertura do Simpósio ficou com o professor Hans-Georg Flickinger, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e da Universität Kassel (Unikassel – Alemanha). O tema da fala do professor foi “A Utopia Fracassada das Ideias Liberais – uma Diagnose a partir de Hegel”.
Durante a abertura, o coordenador do evento, o professor Luis Cesar Yanzer Portela lembrou da trajetória de construção do Simpósio, que foi idealizado em 1996. Portela relatou que a intenção do evento era levar o nome do curso de Filosofia da Unioeste para fora da cidade e, também, dar aos estudantes a oportunidade de conversar com professores de outras instituições.
O coordenador afirma que o público foi muito participativo durante o Simpósio, tanto nas palestras quanto nos minicursos e nas mesas de comunicação oral. “As palestras foram muito participativas e contribuíram para a formação dos estudantes. Isso se viu pela procura dos palestrantes pelos alunos para conversar e buscar esclarecimentos sobre os temas debatidos. O mesmo se viu nos minicursos, o que mostra o acerto nas temáticas escolhidas”, avalia Portela.
A estudante do quarto ano de Filosofia e integrante da equipe organizadora, Amanda Victória Milke Ferraz de Carvalho, fala que as discussões feitas no Simpósio são importantes porque mostram temas mais clássicos e outros emergentes na pesquisa. “Há temas que são mais emergentes para a Filosofia, como o assunto das pensadoras (que está muito em alta) mas, também, tem assuntos considerados mais antigos, como o niilismo em Nietzsche. Então, acaba abordando os dois lados da filosofia, tanto áreas novas quanto áreas antigas, e isso dá possibilidade dos acadêmicos conhecerem todas as áreas e fazerem uma escolha”, explica.
Amanda ainda ressalta que trabalhar na organização do evento permite a construção de uma rede de contatos com pessoas que trabalham na área, além de destacar o aprendizado que teve ao trabalhar na equipe de organização. “É muito enriquecedora esta experiência prática, porque a universidade não é só pesquisa, ela tem a extensão, tem os eventos e não é uma coisa tão fácil de organizar e quando você se envolve, aprende a fazer isso e, também, ajuda os alunos a se integrarem, se misturarem, a saírem das suas salas e conversarem”, completa.
Daniel Schneider