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Unioeste comemora 16ª carta patente concedida por Instituto Nacional de Propriedade Industrial

Mais um feito importante para a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) consolidado neste mês de junho. Pela 16ª vez a Unioeste tem carta patente concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Brasil.

Trata-se de um reconhecimento importante que referencia o trabalho desempenhado por pesquisadores da Universidade. A carta patente em questão é um dispositivo para pré-aquecimento de comburente utilizado em motores de combustão, possibilitando que partículas sejam pulverizadas com melhor eficiência, desenvolvido por Camilo Freddy Mendoza Morejon; Cleber Antônio Lindino; Reinaldo Aparecido Bariccati, Weimar Freire da Rocha Jr e Jandir Ferreira de Lima, do campus Toledo. “A patente compreende um conjunto de componentes que propiciam o melhor aproveitamento dos hidrocarbonetos utilizados nos motores de combustão”, explica o Professor Camilo Moreon, Líder do GPINOVA (Grupo de Pesquisa em Inovações Tecnológicas para o Desenvolvimento territorial Inovador) do programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Unioeste/Campus de Toledo.

A concessão de carta patente, através do INPI, é um dos estágios que possibilitam à Unioeste o direito da propriedade intelectual da patente, assim a Universidade, detentora do direito patrimonial, pode viabilizar a inserção da patente no mercado, neste caso por meio da transferência ou licenciamento de tecnologia nos moldes da Lei de Inovação. “O professor tem o direito moral sobre aquela proteção e a Universidade o direito patrimonial, então cabe a ela comercializar, transferir ou fazer que esse conhecimento alcance o mercado de trabalho. Normalmente uma patente pode demorar até 12 anos para ser concedida, para a Universidade isso é extremamente importante, mais um patrimônio que pode ser explorado nos próximos anos”, explica o Prof. Dr. Reginaldo Ferreira Santos, Diretor Geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Unioeste.

A consequência positiva disso é a concretização do retorno do investimento em ciência, tecnologia e inovação para a sociedade e do ponto de vista econômico, o retorno em forma de royalties para a universidade. Com isso, se vislumbra uma nova forma de captação de recursos para alavancar novas pesquisas aplicadas no âmbito da universidade. “Esse é um dos principais desafios da Lei de Inovação, de concretizar o retorno do investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação por meio da inserção no mercado dos resultados da atividade intelectual desenvolvidas nas universidades”, destaca o professor Camilo Morejon.

Impacto Social

Patentes desenvolvidas nas universidades também podem ser responsáveis pela geração de emprego e renda a partir dos modelos de negócios que podem surgir tanto na fabricação, na instalação, na operação e na manutenção dos equipamentos nas indústrias.

“Esta é a mostra da importância das nossas universidades públicas, da qualificação dos nossos professores, pesquisadores. É o que o Brasil precisa: Investimento forte em Ciência e Tecnologia e aproximar estas questões das descobertas e registros de patentes para que se transformem em produto e voltem para sociedade, com benefícios para nosso país. Fruto da competência dos nossos pesquisadores”, ratifica o reitor da Unioeste, Alexandre Webber.

Segundo dados fornecidos pelo Núcleo de Inovações Tecnológicas da Unioeste (NIT-UNIOESTE), órgão responsável pela Propriedade intelectual, transferência de tecnologia e e do empreendedorismo inovador, até hoje, somente o GPINOVA da Unioeste, acumula 50 depósitos de patente, 4 patentes internacionais e, agora, 16 cartas patente. A maioria das patentes com reconhecimentos obtidos nas feiras de inovação nacional e Internacional (ao todo 35 prêmios) envolvendo a transferência de tecnologia. Os resultados da atividade intelectual da UNIOESTE contribuindo com o desenvolvimento tecnológico e de inovação do Brasil.

 

Texto: Thiago Leandro

colaboração: Prof. Camilo Freddy Mendoza Morejon

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