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Unioeste: mesa redonda discute violência sexual contra crianças e adolescentes

O dia 18 de maio é dedicado ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Nesse mês, em todo o país são realizadas atividades para mobilizar a sociedade civil e as instituições sociais para a prevenção e o enfrentamento a essa modalidade de violência que tem roubado a infância, os sonhos e a vida de muitas crianças e adolescentes.

O Grupo de Estudos Sobre Educação e Sexualidade (GEPEX) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Cascavel, em parceria com Liga Acadêmica de Educação em Saúde (LAES) promove evento sobre violência sexual contra crianças e adolescentes: aspectos legais e pedagógicos.

O evento contou com a apresentação do Coral Rouxinol – Unimed Cascavel e Eureca I – Interlagos, além da Mesa-Redonda com  Andréa Simone Frias, 15ª Promotora de Justiça de Cascavel - Violência Doméstica Contra Mulher e Crimes Contra Crianças, Adolescentes e Idosos, e Andréa Cristina Martelli, Doutora em Educação, professora do curso de Pedagogia da Unioeste, campus de Cascavel, e líder do grupo de pesquisa e projeto de extensão Gepex.

Para a promotora, é importante que servidores que tenham contato com crianças e adolescentes criem um ambiente de confiança e ouçam-nas. “Principalmente em ambientes públicos, posto de saúde, escolas, que muitas vezes é o lugar que a criança encontra confiança com o professor, com uma merendeira, com um vigilante. Então essa pessoa precisa ouvir, porque a criança, cada uma vai sentir confiança para falar alguma coisa”, destaca a promotora.

A iniciativa tem objetivo de compreender aspectos legais e pedagógicos para o enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes, conhecer os procedimentos legais que cabem à escola e seus e suas profissionais e entender conceitos teóricos e metodológicos inerentes a essa modalidade de violência. “É mostrarmos para sociedade que o enfrentamento à violência se dá a partir de três grandes frentes: políticas públicas, trabalho em rede e educação sexual. Se nós não trabalharmos com as nossas crianças sobre o toque positivo, toque negativo, sobre o seu corpo, sobre o que pode, o que não pode, nós não conseguimos enfrentar essa violência. É muito é muito importante conversarmos com as nossas crianças e não tem outro caminho a não ser a educação sexual” aponta a docente Andréa.

Outro canal importante destacado pela promotora é o disque 100. “É um canal de denúncia anônima, mas que pode salvar vidas. Porque a violência sexual muitas vezes é uma vida que está se fulminando”.

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