Servidores aprendem braille em oficina no Huop

São caracteres em relevo, formado por pontos, que tornam a leitura acessível às pessoas com deficiência visual. A escrita em braille pode ser feita através de um reglete para fazer a punção e marcar o papel. E é assim que profissionais de saúde do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) estão aprendendo braille, através de oficina ofertada pelo Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais (PEE). O objetivo é oportunizar o atendimento mais acessível dentro da instituição. “Aprender essa linguagem possibilita que os profissionais dentro do hospital possam atender pacientes com deficiência visual da melhor maneira possível”, explica o coordenador do Programa, Ivã José de Pádua.

 

Essa é a segunda vez que a oficina é ofertada no Huop. “Será uma oficina contínua para que possamos abranger o máximo de pessoas e setores dentro do hospital. É um projeto para que o Huop possa atender com excelência as pessoas com deficiência, e tornar a instituição mais acessível”, comenta Ivã.

 

A oficina tem dez encontros, e em todos, é na prática que os profissionais de saúde aprendem. “Aprender braille é com a prática, principalmente para memorizar o alfabeto, números, e é muito interessante que as pessoas procurem a oficina e entendam que é necessário estar preparado para atender as pessoas com deficiência”, conclui Ivã.