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Cientista da Unioeste - Yonissa Wadi

A AD Scientific Index o Ranking for Scientist - World Scientist and University Rankings 2021 divulgou a lista com o nome dos cientistas mais influentes no Mundo e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná está muito bem representada com a citação de 101 professores pesquisadores. No total foram citados nesta lista 707.846 cientistas de 204 países em 13.466 universidades.

Entre os cientistas citados no ranking 2021 está a professora Yonissa Wadi que desde 1992 leciona no Campus de Toledo no curso de Ciências Sociais e no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em História. Ela comenta que ficou surpresa e feliz ao mesmo tempo com a citação. “É muito gratificante saber que a dedicação a pesquisa e o compromisso com a divulgação do conhecimento em periódicos nacionais e internacionais, em livros autorais ou em livros oriundos de redes de pesquisa das quais participo, é reconhecida. Saber que estou listada neste ranking como uma cientista influente, mostra também o quão importante e necessário é debater problemáticas sensíveis como o sofrimento psíquico, a violência contra as mulheres, ou a auto-violência, e neste sentido, me sinto extremamente feliz por estar contribuindo para a consolidação desses campos de pesquisa, o desenvolvimento de outros trabalhos e a formação de inúmeras pesquisadoras e pesquisadores, como indicam as citações que meus trabalhos receberam”.

Projetos

A professora explica que como pesquisadora suas áreas de interesse principais são: a História Cultural e a História das Ciências, com destaque para a História da Loucura e da Psiquiatria, em interface com a História das Mulheres e das Relações de Gênero. Além disso tem desenvolvido pesquisas e orientado em temáticas diversas relacionadas com a história da Saúde e das Doenças e a história da violência, auto-violência e crime. Ela destaca como projetos importantes desenvolvidos na Unioeste, com parcerias nacionais e internacionais, pelos quais receba desde 2007 Bolsa de Produtividade em Pesquisa e obtive financiamento de agências nacionais (CNPq-CAPES-Secretaria de Políticas para Mulheres-Fundação Araucária) e internacionais (Programa de Apoio a Projetos de Investigação e Inovação Tecnológica – Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM): Assistência psiquiátrica no Estado do Paraná: mapeamento e análise histórica das instituições, da legislação e das principais políticas públicas. (2007-2010); História da loucura e da psiquiatria: bibliografia de referência e percursos historiográficos (2010-2012); Gênero, instituições e saber psiquiátrico em narrativas da loucura (2013-2016); O ponto de vista dos loucos em percursos historiográficos e antologias de vidas (2016-2019); El estudio del campo “psi” en América Latina: aspectos teóricos y metodológicos (2017-2021) e Análisis de las transformaciones afectivas y la construcción de nuevos significados y prácticas sociales en el contexto de la pandemia del COVID19 (2021-…).

Currículo

 

Yonissa é mestre em História (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS) e Doutora em História (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP), com pós-doutorado em História das Ciências e da Saúde (Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ).  Professora associada da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), no curso de graduação em Ciências Sociais e no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em História.

É bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Membro da Rede Ibero-americana de História da Psiquiatria; Membro do Grupo de Trabalho “História da Saúde e Doenças” da Associação Nacional de História - Regional do Paraná / Brasil e uma das diretoras da mesma associação; Consultora da CAPES e do CNPq e parecerista de diversos periódicos nacionais e internacionais. Autora de artigos em revistas brasileiras e internacionais, como “¿Qué expresan los locos Iberoamericanos? Las fuentes narrativas y sus posibles abordajes”, em IBEROAMERICANA (MADRID), 2019, em co-autoria com Teresa Ordorika e Alejandra Golcman e “Estou no hospício, Deus: problematizações sobre a loucura, o hospício e a psiquiatria no diário de Maura Lopes Cançado (Brasil, 1959-60) ”, em Asclépio (MADRID), 2017. Autora de diversos capítulos de livros e livros autorais, com destaque para “Palácio para guardar loucos: uma história das lutas pela construção do hospital de alienados e da psiquiatria no Rio Grande do Sul”, de 2002 e “A história de Pierina: subjetividade, crime e loucura”, de 2009; bem como  organizadora dos livros “Narrativas sobre loucuras, sofrimentos e traumas”, 2016; e “Instituições de assistência psiquiátrica do Estado do Paraná: inventário”, de 2012 e, em conjunto com Nádia Weber Santos, de “História e loucura: saberes, práticas e narrativas”, de 2010.

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