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Projeto ISTeja Prevenido da Unioeste recebe selo SESI ODS 2021

O projeto de extensão “Projeto ISTeja Prevenido”, desenvolvido pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), no campus de Cascavel, recebeu o Selo SESI ODS 2021 que visa reconhecer boas práticas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) realizadas por organizações do Estado do Paraná.

Coordenado pela professora Adriane de Castro Martinez e com a participação de estudante de diversos cursos de graduação da Unioeste, o Projeto ISTeja Prevenido atua na Universidade desde 2017 com a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), com ações como a distribuição de preservativos nos banheiros e a realização de campanha de testes rápidos de sangue para HIV, hepatite e sífilis. Com a pandemia, o projeto passou a distribuir de autotestes.

Além disso, o coletivo também faz o trabalho de educação e saúde   nas escolas, com professores e agentes comunitários de saúde, aula aberta para os calouros e o Talkshow, que é um momento para tratar de assuntos que são vistos com estigma dentro da comunidade. Para a professora Adriane, cuidar da saúde sexual é fundamental para a prevenção de doenças. “A gente precisa avaliar para saber qual é a melhor abordagem, e precisa saber qual é a maneira com que a pessoa trata a sexualidade, para então falar sobre a prevenção das doenças, porque muitas vezes ela não associa a questão da doença com a sexualidade, não pode esquecer que é importante cuidar da saúde”.

Além de conscientizar a comunidade acadêmica e os estudantes da Unioeste, o projeto também tem objetivo de formar jovens protagonistas. "O ISTeja, além de me ensinar sobre como funciona a extensão universitária, me proporcionou ter um conhecimento muito específico da minha área, como a realização dos testes rápidos. Quem atua nas unidades básicas de saúde trabalha muito com isso, o projeto me proporciona uma segurança maior como profissional", comenta Joabe Balestre José, estudante de Enfermagem. Para Tamires Dahmer, acadêmica de Ciências Biológicas, o projeto contribui para inserir esses temas dentro da sala de aula, quando atuar como professora. “O público com quem eu vou trabalhar vai ser geralmente adolescentes, então é bom já ir inserindo para esses alunos, que começam muito cedo ter relações sexuais e muitas vezes desprotegidos, informações sobre infecções sexualmente transmissíveis”, aponta a estudante.

O selo Sesi ODS é um reconhecimento para as instituições que realizam projetos relacionados aso ODS, contribuindo assim, para o alcance desta agenda mundial de desenvolvimento no Estado do Paraná. Trata-se de uma arte que significa o comprometimento com a causa dos ODS. Para a coordenadora, esse selo é uma forma de validar o trabalho realizado. “Vai contribuir para que a gente possa divulgar ainda mais o projeto, nós trabalhamos dentro da ODS há muito tempo e a prevenção do HIV é uma das metas na ODS de saúde e aqui no Brasil a meta é que deixe de ser um problema de saúde pública”, destaca a professora.

O coletivo continua a distribuição dos autotestes, que podem ser solicitados pelo QRcode da imagem. Leticia Wendler Ribeiro da Silva, estudante de Enfermagem, explica a importância de realizar o teste. “O HIV é a AIDS antes da doença começar a prejudicar imunologicamente. O HIV pode demorar até nove anos para manifestar os sintomas, até descobrir que é o HIV, já vai estar em um estado bastante avançado. Então uma pessoa que nunca fez um teste, em dez anos, quantas pessoas ela pode ter infectado?", questiona a estudante.

Assessoria de Comunicação Social

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