Projeto de Fisioterapia da Unioeste trabalha com bebês prematuros no HUOP

Um projeto coordenado pela docente do curso de fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Aneline Ruedell conta com a participação de acadêmicos do 3º e 4º ano do curso. O programa tem como título: Orientação Familiar: Uma Ferramenta no Auxílio do Follow-Up de Crianças Nascidas Prematuras, e ocorre no ambulatório do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP).

O trabalho começa ainda durante as avaliações de bebês prematuros que saíram da UTI e UCI Neonatal do Hospital Universitário. Crianças nascidas prematuras devem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar após a alta hospitalar, devido a possibilidade de prejuízos no desenvolvimento motor, sensorial, linguagem, ganho de peso, entre outros. No caso da fisioterapia, são realizadas avaliações que auxiliam na detecção precoce de Paralisia Cerebral, além das avaliações que verificam a funcionalidade e a evolução do desenvolvimento motor das crianças. Sempre que necessário, são realizadas orientações aos familiares no intuito de auxiliar no desenvolvimento dos bebês. “Em alguns casos, os bebês necessitam de um atendimento mais qualificado, e dessa forma, procuramos orientar a importância do atendimento fisioterapêutico para o desenvolvimento da criança”, comenta a coordenadora do projeto, Aneline.  

As orientações são individuais e estão relacionadas com as necessidades de cada caso, ou seja, sobre como posicionar o bebê em diferentes idades, como estimular o desenvolvimento visual, brincadeiras e brinquedos adequados para cada idade e necessidade. O projeto respeita sempre a rotina familiar, no caso de Sofia, uma bebê atendida pelo projeto, as atividades estão sendo um sucesso “o atendimento foi muito importante para o desenvolvimento da Sofia, nos repassaram vários dias de atividades para serem realizadas em casa, para assim, ajudá-la a se desenvolver”, conta a mãe de Sofia que não quis seu nome divulgado.

Os resultados são realmente gratificantes, muitos bebês evoluem com as orientações e as mães se sentem mais seguras com o amparo dado pelo projeto, “a segurança materna é essencial para que o bebê se desenvolva com saúde e seja feliz”, completa Aneline.