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#UnioesteAcolhedora quer oferecer suporte emocional de servidores durante isolamento

Desde antes dos primeiros casos registrados no Brasil, é consenso para a comunidade científica que o distanciamento e o isolamento social são estratégias decisivas no combate à pandemia da Covid-19. No entanto, essa restrição de mobilidade social, por vezes o confinamento em casa, pode causar impactos fisiológicos, psicológicos e sociais, o que nos deixa mais fragilizados e vulneráveis. O confinamento pode ser estressante a ponto de impactar nosso sistema imunológico e a potencializar sintomas.

Com vistas a reduzir os impactos emocionais negativos que o isolamento possa causar em servidores (agentes universitários e professores) e estagiários da Unioeste Campus de Foz do Iguaçu, o projeto Ser Mais Unioeste - com apoio da Direção Geral de campus e direções de centros - iniciou uma ação para identificação das dificuldades emocionais vividas pelos servidores. A iniciativa “#UnioesteAcolhedora” tem o objetivo de criar uma rede de apoio, para superarmos, juntos, o momento de dificuldade.

Espaço para “se abrir” - A “#UnioesteAcolhedora” propõe um espaço de compartilhamento e acolhimento, para expressar e verbalizar emoções, explica a coordenadora do Ser Mais Unioeste Adriana de Sousa Lima. A ação teve início com a elaboração de um formulário online, direcionado aos servidores, por meio das direções de centro (Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA -, Centro de Educação, Letras e Saúde - CELS -, e Centro de Engenharias e Ciências Exatas - CECE) e pelo setor de Recursos Humanos do campus. “Nesta primeira etapa estamos fazendo um levantamento dos questionários já respondidos. Com essas informações, será feita uma análise das questões mais pontuais e definir a melhor estratégia de apoio”, antecipa Adriana.

“Momento de cuidar uns dos outros” - Inicialmente foi iniciado um trabalho visando os estudantes, por meio dos colegiados e centros acadêmicos dos cursos e, a partir de agora, o bem-estar de professores e agentes universitários passa a ser o foco de atenção. “Entendemos que esse período de confinamento, embora necessário, é estressante, porque contraria a essência humana, que é de interação social. Por isso é indispensável que cuidemos uns dos outros, durante este processo. É uma forma de superarmos esse momento difícil coletivamente”, analisa o diretor geral do campus Fernando José Martins. 

A universidade pôs à disposição da proposta a estrutura, que vem sendo desenvolvida para atendimento psicológico da comunidade acadêmica. Criada em 2018, a Clínica-escola de Psicologia conta com 30 profissionais, todos alunos da pós-graduação Lato Sensu em Intervenção Breve em Psicologia da Unioeste Foz do Iguaçu. A clínica é coordenada pela psicóloga do campus Lígia Radis Steinmetz. 

Ser Mais Unioeste - Lançado em 2017, o programa “Ser Mais Unioeste”, tem como objetivo, num processo educativo de conscientização e diálogo, promover a atuação do sujeito sobre a realidade e explorar suas potencialidades para conhecê-las e desenvolvê-las em si próprio. Ou seja, reconhecer seu valor como ser social, cultural e político, despertar o lado crítico voltado para os problemas sociais vigentes no ambiente em que está inserido. Inicialmente, foi ampliado um projeto de promoção à saúde, com atendimentos psicológicos e outras atividades, como: rodas de debate, palestras, oficinas, ações próximas à temática da saúde mental.

Por Marcos Oliveira
Imagem de arquivo: Inauguração da Clínica-escola de psicologia do campus. Foto: Marcão Oliveira - Central de Informações/Unioeste Campus de Foz do Iguaçu

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