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Dia do Enfermeiro: “Mais que um ato de cuidar, uma ciência”

Quando lembramos de enfermeiros, lembramos o quanto eles são importantes para o cuidado. Porém, mais que isso, a Diretora de Enfermagem do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), Sara Treccossi, defende a importância da profissão também para a ciência. “Enfermagem é mais do que o ato de cuidar. Acompanhamos a evolução e sabemos que é uma ciência e que estamos desbravando-a”, diz.

Sara tem uma trajetória de 12 anos no Huop, passando por diversos setores, como UTI Geral, Pronto Socorro, UTI Neonatal, até a Direção de Enfermagem, e ressalta a importância da profissão. “Para mim, ser enfermeira é a realização de um sonho. Segui uma trajetória com muitos desafios e com muitas lições em todos os lugares por onde passei. Na parte assistencial, sei que é importante olhar os pacientes de forma holística, entender as necessidades e prioridades. E agora na Direção, o desafio é tentar ser justa e isonômica com todos”, comenta.

EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO HUOP

Quem também passou por diversos setores do hospital e enfatiza a importância da profissão é a coordenadora do Banco de Leite, Anelize Vieczorek. Ela ingressou no hospital no primeiro concurso em 2001, em uma época de muitas perspectivas de crescimento. “Era um hospital escola nessa época, mas isso ainda era muito prematuro, ainda não havia residência dos cursos da universidade, e na nossa área também tínhamos poucos enfermeiros”, conta.

Quem também conta sobre essa dificuldade, é a coordenadora da UTI Neonatal, Grasiely Masotti Scalabrin Barreto, que ingressou no hospital na mesma data que Anelize. Ela diz que os enfermeiros assumiam a função em 2 a 3 setores por conta do número reduzido de profissionais. “Passamos por várias dificuldades. Quando assumi o concurso, também fui para a UTI Neonatal somente com a experiência teórica da graduação. Precisei buscar aprimorar o conhecimento fora de Cascavel”, explica.

Apesar dos desafios, Anelize ressalta a evolução da profissão e das equipes durante a trajetória. “Vivemos histórias diferentes todos os dias e percebemos uma evolução significativa. Mudamos muito e evoluímos muito. A Enfermagem procurou ocupar seu lugar enquanto ciência, com evolução no atendimento e com olhar mais humanizado”, diz.

Para Grasiely, além da satisfação dessa evolução, há também o sentimento de gratidão pelo trabalho exercido. “A principal memória que podemos ter durante esse tempo é dos nossos pacientes, nossos pequenos retornando ao hospital para as visitas. É a sensação de dever cumprido. É a prova de podemos fazer a diferença na vida das pessoas. Tenho muito orgulho da profissão que escolhi”, ressalta.

PANDEMIA DA COVID-19

Com relação às preocupações por conda da pandemia da Covid-19, o sentimento é o mesmo: esperança de que tudo ficará bem. “Espero que todos fiquem bem, pois sabemos que dentro da instituição todos estamos suscetíveis. Mas vamos enfrentar esse período”, diz Anelize Vieczorek. “As dificuldades existem porque o país não estava preparado para uma pandemia como esta, mas todas as medidas foram estabelecidas. Essa fase passará, sairemos mais fortes, mais firmes e com uma equipe mais unida”, comenta Grasiely Masotti Scalabrin Barreto.

Para a diretora de Enfermagem, Sara Treccossi, nesse momento é importante ter o olhar voltado para a valorização da profissão. “Tem coisas que se não é pelo amor é pela dor, e infelizmente vivenciamos a valorização da nossa profissão devido a uma pandemia. Estamos aqui para mostrar a importância do nosso trabalho, que estamos aqui para fazer o melhor, e oferecer a melhor qualidade assistencial”, finaliza.

COMEMORAÇÃO NO HUOP

Para comemorar a data, a Direção de Enfermagem organizou a entrega de canecas personalizadas para todos os enfermeiros e técnicos do Huop. Também foi preparado um café especial durante toda a semana para os setores da Enfermagem.

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