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Inclusão: HUOP forma primeira turma de servidores para atendimento médico em Crioulo Haitiano

     O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), formou nesta terça-feira (25), a primeira turma de servidores voltada a interpretação do idioma Crioulo Haitiano. O HUOP se torna pioneiro no país a oferecer esse atendimento desde o acolhimento na recepção até o momento da consulta com um médico.

     No total, dez servidores passaram pela capacitação com carga horário de 20 horas aula divididas em dez encontros. Expressões e dialetos comuns da língua foram aplicados para atendimento inicial e consulta médica no hospital. No decorrer dos encontros os servidores trouxeram dúvidas que passam no dia a dia com a chegada de pacientes buscando por atendimento.

     O diretor geral do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira, explica que o projeto de capacitação foi pensado e planejando há muito tempo e pode oferecer um atendimento na língua materna do paciente deixando assim o tratamento mais humanizado. “Esse curso foi pensado e idealizado por nós há muito tempo tendo em vista a população crescente de haitianos em Cascavel e em nossa região. Tínhamos uma dificuldade muito grande de comunicação, compreensão da língua dessa população. Então, esse curso foi realizado no sentido de trazer um atendimento mais humanizado para que cada paciente tenha compreensão melhor do tratamento realizado”, finaliza Muniz.

     “A surpresa de quebrar barreiras e os preconceitos linguísticos”, esse é o maior desafio para se aprender um novo idioma explica uma das professoras, tradutora e intérprete do idioma no curso. “Essa turma foi uma grande surpresa, esses alunos conseguiram aprender de forma muito rápida a conversação inicial, os dialetos e gírias usadas nesse idioma. Como em qualquer país, cada região tem sua forma de falar e de se expressar e ver que esses alunos podem quebrar barreiras para realizar um atendimento mais rápido foi uma grande surpresa. Essa turma está apta para realizar atendimento inicial e acompanhamento clínico”, explicou Jacqueline Domingos.

     A assistente social, Dalas Cristina Miglioranza, diz que acompanhar e fazer parte dessa primeira turma, é uma forma de trazer um melhor acolhimento ao paciente independente de qual seja a origem, ou nacionalidade, temos que saber como atender cada paciente quando ele busca atendimento hospitalar. Aprender o Crioulo Haitiano, nos ajuda a quebrar a barreira do medo linguístico, saber melhor o que a pessoa sente e realizar um atendimento mais digno” ,ressaltou a servidora.

     O projeto do curso segue para o segundo semestre deste ano com uma nova turma. Os servidores que participaram da primeira capacitação vão realizar aulas na modalidade intermediaria/avançada do idioma.
 
Assessoria de Comunicação Social.
Fotos: Guilherme Silveira.

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