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Governo repassa R$ 1,79 milhão para Unioeste em investimento para tecnologia e inovação

O campus Foz do Iguaçu da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) vai receber um aporte de R$ 1,79 milhão do Fundo Paraná para a execução de três projetos do Centro de Engenharias e Ciências Exatas (CECE). O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, anunciou o repasse em um ato de assinatura do termo de descentralização orçamentária, nesta quarta-feira (29), no Parquetec, onde está CECE.

Instituído por lei, o Fundo Paraná é composto por 2% (dois por cento), no mínimo, da receita tributária do Estado, anualmente, a serem transferidos à conta corrente denominada Fundo Paraná, gerida pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SETI. Ele financia programas, projetos e ações de pesquisa, extensão, desenvolvimento científico e tecnológico.

De acordo com o diretor do CECE, professor Romeu Reginato, os recursos vão melhorar as condições da pesquisa e fortalecer os programas de pós-graduação. “Esses recursos representam algo realmente inovador porque permitirão o avanço de pesquisas realizadas pela universidade que beneficiam os cidadãos”, diz.

O primeiro termo trata da implantação e ampliação de laboratórios do Curso de Engenharia Mecânica da Unioeste/Campus de Foz do Iguaçu, no valor total de R$ 722.026,00. Serão comprados equipamentos, como Espectrômetro, scanner 3D e máquina fotográfica de alta velocidade.

O segundo repassa, de R$ 799.838, serão destinados para equipamentos da nova unidade de Empreendedorismo e Inovação do Campus, a ser instalada no prédio da biblioteca, em reforma. Também irão beneficiar laboratórios do curso de Engenharia Elétrica.

E o terceiro aporte é para apoio ao desenvolvimento de tecnologia para monitoramento do Aedes Aegypti utilizando inteligência artificial, no valor total de

R$ 271.384,00. A tecnologia é fruto de uma pesquisa realizada há dez anos, que tem como objetivo o desenvolvimento e implementação de uma grande rede de monitoramento inteligente do mosquito por meio de sensores óticos e algoritmos de inteligência artificial. A Unioeste campus Foz do Iguaçu irá executar a pesquisa, sob coordenação do professor doutor André Gustavo Maletzke, do curso de Ciências da Computação, com apoio técnico e logístico do Centro de Zoonoses da Prefeitura de Foz do Iguaçu. A partir de 2026, a tecnologia, formada por um sensor conectado à inteligência artificial, vai ajudar a monitorar os locais e horário de maior incidência do mosquito vetor da dengue, em toda a área de Foz do Iguaçu.

Aldo Bona disse que o trabalho desenvolvido pela Unioeste retorna agora com a ampliação de sua estrutura. “Foi essa universidade a primeira estadual a receber nota máxima do MEC e estamos trabalhando para que ela e as demais avancem, garantindo investimentos contínuos para ciência e tecnologia”, comentou.

O reitor da Unioeste, Alexandre Webber, disse que tem trabalhado para que todos os campi recebem melhorias. “Além dos nossos investimentos próprios, conquistamos esses recursos extras. E hoje, se temos tal aporte, é por causa do trabalho de vocês, professores, estudantes e agentes universitários, que têm se dedicado para melhorar cada vez mais essa universidade”, disse.

Também estiveram presentes na cerimônia o diretor geral em exercício do campus, Valdir Serafim Junior, a diretora de Ensino Superior da SETI, Maria Aparecida Crissi Knuppel e o gestor do Fundo Paraná, Michel Jorge Samaha.

Texto: Daniela Neves/ Fotos: Mohammad Fayad

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