O curso de Farmácia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Cascavel, apresenta, durante o Paraná Faz Ciência 2025, um projeto que une ciência e tradição: o uso de plantas medicinais como alternativa terapêutica e sustentável. A iniciativa, que já impacta a comunidade acadêmica e a população local, busca valorizar os conhecimentos populares ao mesmo tempo em que os valida cientificamente, promovendo a integração entre a universidade e a sociedade.
Coordenado pela professora Maria Tereza Rojo de Almeida, o projeto reúne professores, acadêmicos e agentes administrativos em torno do estudo das propriedades terapêuticas de plantas medicinais comuns e plantas alimentícias não convencionais (PANCs). “Atuamos em 23 pessoas no projeto e realizamos participações em feiras, exposições, realizamos palestras nas escolas e auxiliamos também na implantação de hortas comunitárias com plantas medicinais”, explica a docente.
O projeto abrange várias etapas, desde a coleta e catalogação das plantas até a análise laboratorial. Entre as espécies estudadas estão o alecrim, orégano, babosa, sene, manjericão, arruda, aroeira, sálvia, capim limão, entre outras. “O projeto existe há três anos e vem atuando também na educação ambiental e popular relacionada à saúde com ações práticas a comunidade, quanto ao uso correto e manejo de plantas medicinais e PANCs”, menciona a docente.
Além disso, o projeto tem incentivado a agricultura familiar e a economia sustentável. Por meio de parcerias com produtores locais, a equipe orienta sobre o cultivo e manejo adequado das plantas medicinais, contribuindo para a geração de renda e a preservação do meio ambiente.