Cesta Básica em Toledo tem queda de 0,68% em julho

O Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR), composto pelo curso de Ciências Econômicas e pelos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio (PGDRA) e em Economia (PGE), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, apresenta a pesquisa sobre a cesta básica de alimentos do município de Toledo, referente ao mês de julho de 2025.

Com base na variação percentual mensal da cesta básica de alimentos em Toledo, no índice acumulado dos últimos 12 meses e no índice acumulado do ano corrente (2025), identificou-se que, entre junho e julho de 2025, houve uma diminuição de -0,68% no custo da cesta básica, uma redução pelo terceiro mês consecutivo.

Dos 13 itens da cesta básica analisados, sete produtos apresentaram redução no preço médio no período: Batata (-16,09%); Tomate (-10,74%); Arroz (-9,22%); Feijão (-4,22%); Café (- 0,11%); Carne (-0,10); e a Farinha de trigo (-0,06%). Por outro lado, seis produtos apresentaram aumento do preço médio, que foram: a Banana (7,73%); Pão francês (7,53%); Leite (3,16%); Açúcar (2,26%); Margarina (1,60%); e o Óleo de soja (1,33%).

“A banana foi o produto que apresentou o maior aumento no período analisado, de 7,73% que foi impulsionado pela redução da oferta e aumento da demanda com o retorno das férias escolares. Por sua vez, a batata apresentou a maior redução no preço ao consumidor (-16,09%), em razão do aumento da oferta devido à colheita de inverno.”, explica a professora do curso de Economia da Unioeste e coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR), Crislaine Colla.

Diante da variação total da cesta básica individual para o mês de julho de 2025, a redução do preço do tomate e da batata representaram o maior impacto para a redução do índice. A redução só não foi maior em função do aumento do preço do pão francês e da banana.

A pesquisa integra um convênio entre a Unioeste e a Prefeitura de Toledo. O objetivo é apresentar o preço médio dos itens da cesta básica de alimentos, a variação nos preços e o impacto de cada produto sobre o custo total da cesta. Além disso, o levantamento aponta o valor total da cesta básica individual e familiar, o poder de compra do trabalhador, o tempo de trabalho necessário para aquisição da cesta, o percentual do salário mínimo destinado à compra desses itens, bem como o salário mínimo necessário para suprir despesas com alimentação, habitação, vestuário, transporte, entre outras.

Os dados também permitem comparações com informações de outros municípios e capitais brasileiras que utilizam a metodologia de cálculo do DIEESE como base.

Confira outros dados da pesquisa pelo link.

Texto: Alexsander Marques