O valor da Cesta Básica de Alimentos teve uma variação nos municípios do Sudoeste do Paraná. Em termos monetários, a Cesta Básica de maior valor médio segue sendo a de Francisco Beltrão, R$ 656,32 seguida por Pato Branco R$ 655,45 e Dois Vizinhos R$ 651,97.
Segunda uma pesquisa realizada pelo Grupo de Pesquisa em Economia, Agricultura e Desenvolvimento, do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Francisco Beltrão, os alimentos que mais sofreram alteração no valor foram: a batata, o arroz, o café, o açúcar e a carne bovina.
A queda do valor do arroz agulhinha Dois Vizinhos foi de (-14,07%), em Francisco Beltrão de (-8,38%), e em Pato Branco, de (-5,77%), devido ao grande volume importado explica tal comportamento dos preços médios. O feijão do tipo preto diminuiu (-6,81%) em Dois Vizinhos, (-8,66%) em Francisco Beltrão, e (-11,86%) em Pato Branco. Para o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a ampla oferta devido “aos resultados da colheita de 2024/25, reduziu o preço no varejo”.
De acordo com a pesquisa, o café em pó teve queda de (-0,73%) em Dois Vizinhos e de (-2,92%) em Francisco Beltrão; em Pato Branco o preço médio praticamente se manteve, haja vista que a elevação foi de (0,07%). Como informa o Dieese, “apesar dos enxutos estoques nacionais e mundiais, o avanço da colheita e o consequente aumento da disponibilidade de café no Brasil”, somado às especulações do ‘tarifaço Trump’ têm, de certa forma, pressionado as cotações para baixo.
Nas localidades pesquisadas no Sudoeste do Paraná a queda no preço médio do kg do açúcar foi de (-1,43%) em Dois Vizinhos, (-3,00%) em Francisco Beltrão, e (-9,39%) em Pato Branco. A “maior oferta mundial e a menor demanda tiveram impacto sobre o mercado do açúcar cristal, o que reduziu os preços no varejo”, como destaca o Dieese.
Nas cidades do Sudoeste do Paraná a queda foi bastante tímida e ocorreu apenas em Francisco Beltrão (-0,34%); em Dois Vizinhos e em Pato Branco a alta no preço médio foi de (2,00%) e (6,56%) respectivamente. De acordo com o DIEESE, tal comportamento é fruto de um quadro que conjuga, de um lado, demanda externa aquecida ao longo do ano de 2025 e, de outro, queda no ritmo do abate interno de animais em função das expectativas formadas pelo ‘tarifaço Trump’. Ao fim, prevaleceu, para julho, a queda de preços no varejo.