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Professora da Unioeste participa de programa internacional de Caça a Asteroides

A professora Dra. Rosely Candida Sobral, do campus Foz do Iguaçu da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), recebeu recentemente um certificado por sua participação no programa Caça Asteroides MCTI, uma iniciativa de alcance nacional e internacional que tem como objetivo popularizar a ciência e incentivar a participação cidadã em descobertas astronômicas.

O programa é desenvolvido em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA Partner), sob a coordenação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT) e do Observatório Nacional (ON-MCTI). As campanhas ocorrem anualmente, de março a setembro, com atividades mensais.

Cada equipe pode ter até nove integrantes e um líder responsável pelo envio dos dados e relatórios. Embora tenha divulgado a iniciativa dentro da comunidade acadêmica, a professora Rosely relata que não houve interessados locais em participar. Mesmo assim, ela representa a Unioeste como líder de três equipes compostas por membros de diversos estados brasileiros — incluindo uma participante de Goiás que atualmente reside nos Estados Unidos.

A docente iniciou sua participação no programa em 2023, quando identificou um asteroide classificado como preliminar. Em 2024, sua atuação se destacou com a identificação de dois asteroides, e neste ano foram nove descobertas registradas por suas equipes — sendo quatro delas realizadas por ela própria.

Além das descobertas astronômicas, a professora também já coleciona oito medalhas conquistadas durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento promovido anualmente em Brasília, no mês de novembro.

As caçadas acontecem por meio de imagens captadas por um telescópio de 1,8 metros da Universidade do Havaí, que são analisadas com o auxílio do software Astrometrica. “Simulamos o movimento das imagens e procuramos padrões que se assemelham a asteroides. Ao identificar os pontos, fazemos as marcações e enviamos os relatórios ao IASC, que valida e informa os resultados em relatórios semanais”, explica Rosely.

Para a professora, o projeto é uma forma poderosa de despertar o interesse pela ciência. “A caçada aos asteroides representa a possibilidade de atrair mais pessoas para as ciências espaciais e de fazer descobertas astronômicas autênticas”, afirma.

Assessoria de Comunicação/Mohammad Ali Fayad

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