Diretora quer fomentar e promover pesquisa e inovação

À frente do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas do Campus de Cascavel, Monica Sarolli Silva de Mendonça Costa, pretende nos próximos quatro anos fomentar e promover o potencial de pesquisa e inovação dos cursos ligados ao Centro. Ela diz ainda sobre como os trabalhos serão conduzidos.

1.Chegamos ao início de uma nova gestão; quais a prioridades para o seu Centro?

Promover a integração entre os Cursos de Graduação e Pós-Graduação do CCET por meio da execução de projetos de pesquisa/inovação e extensão visando melhorar a infraestrutura de ensino e a inserção na sociedade local.

2. De imediato, quais as primeiras ações?

Primeiro  quero promover discussões com as diferentes áreas para identificar o potencial de pesquisa e inovação e com isso elaborar projetos que possam ser submetidos aos órgãos de fomento, além disso fomentar a aproximação com os egressos dos cursos do CCET (graduação e PG) visando identificar demandas e estabelecer parcerias com foco na estratégia "ganha-ganha";  fomentar a aproximação entre os cursos da mesma área nos diferentes campi da Unioeste visando fortalecer os pontos fortes de apoio à sociedade regional e nacional e ainda  promover estratégias de divulgação dos cursos do CCET de forma direcionada e consciente, visando aumentar o número de alunos; promover estudo para identificação dos principais fatores que envolvem a evasão nos cursos do CCET e apoiar as Coordenações na tomada de decisões visando mitigar o problema.

3. Qual a sua visão a respeito do papel que o seu Centro representa junto à sociedade regional e também em âmbito nacional?

O CCET tem potencial para promover ações conjuntas com os demais Centros do Campus de Cascavel na criação de um impacto positivo na sociedade.  Os cursos de Matemática, Ciência da Computação, Engenharia Civil e Engenharia Agrícola apresentam um viés tecnológico e de inovação que pode ser aplicado às diferentes faces do desenvolvimento sustentável. Para isso, precisamos identificar os potenciais e desafiar a comunidade acadêmica a utilizar esse modelo de interação como uma ferramenta eficaz de ensino e aprendizado para formação de profissionais capacitados e conectados com a realidade.

4. Para finalizar, o que os acadêmicos podem esperar da sua gestão?

Pretendo estabelecer um diálogo direto e estreito com a Direção de Campus para garantir infraestrutura adequada de ensino e ainda apoiar os programas de apoio à comunidade discente visando garantir um convívio saudável durante o período de formação. Quero também estabelecer um diálogo fraterno com os acadêmicos que necessitam de suporte emocional para tomada de decisões durante o período de formação.

Currículo

Monica é forma em Agronomia (Energia na Agricultura) [Botucatu] pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994) e Doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) [Botucatu] pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Atualmente é professora associada da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Cascavel, docente dos cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia Agrícola. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola e Agronomia, com ênfase na valorização agronômica e energética de resíduos orgânicos, atuando principalmente nos seguintes temas: compostagem, vermicompostagem, digestão anaeróbia, uso agrícola de resíduos orgânicos estabilizados. Coordenadora do Curso de Engenharia Agrícola (2009-2011); Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola - PGEAGRI (2019-2023). Membro e Conselheiro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (COMDER) do Município de Cascavel/PR (2017-2019). Membro e Conselheira Suplente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (COMDER) do Município de Cascavel/PR (2019-2022). Conselheira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PR), câmara de Agronomia (2019-2021). Diretora do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) da UNIOESTE - Campus de Cascavel (2024-2027).