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Projeto Solo na Escola é destaque no Paraná Faz Ciência


O que é o solo? A pergunta parece ser de resposta simples, mas abarca uma infinidade de significados. É com esse objetivo que o curso de Licenciatura em Geografia do Campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realiza o desafiador projeto de extensão “O solo na escola”, apresentado no Paraná Faz Ciência e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, na Universidade de Londrina (UEL), que desde segunda-feira, 6, sedia o Paraná Faz Ciência e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A Unioeste levou um total de 14 projetos para a exposição, que se tornou um campo de divulgação do conhecimento produzido nas universidades paranaenses.

O projeto existe desde 2015 e apresenta às crianças do Ensino Fundamental, de forma lúdica, o que é o solo, chamado de terra, o recurso finito e fundamental para a vida humana.
A coordenadora do projeto, professora Doutora Vanda Moreira Martins, reforça que objetivo do projeto nos aspectos teórico e metodologicamente, é levar conhecimento aos professores e alunos da Educação Formal Básica por meio de oficinas didáticas, tutorias, exposições, feiras, visitas técnicas e cursos de formação. “As práticas pedagógicas participativas e os materiais didáticos alternativos são os instrumentos utilizados no ensino dos temas e conteúdos SOLOS, na perspectiva de uma educação transformadora e cidadã”, frisa.

A pesquisadora esclarece que a educação ambiental é uma preocupação no curso de Geografia. “Desde 2015 que a gente tem o projeto como educação ambiental, ensino do solo no ensino fundamental”.
Vanda realizou suas pesquisas para doutorado na área de Agronomia, o que favoreceu encampar um projeto dessa natureza. “Aí por que na geografia? Nós temos uma disciplina que se chama Pedologia, e geografia como a ciência que estuda a organização do espaço, e os fenômenos socioambientais, então a temos que conhecer o elemento que pisamos e trabalhamos “, ressaltou.

A professora acrescenta que costuma levar aos alunos o significado de solo como onde acontece todas as atividades humana. “Então se não conhecermos o solo, permitimos acontecer o que têm acontecido, vamos dar o exemplo da nossa região, muita erosão, muita perca de solo e desmatamento, então quando se conhece o solo, aprendemos a valorizar e conhecer o nosso solo”.

O Paraná Faz Ciência e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia resultam de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a UEL

Ambos os eventos ocorrem com apoio das universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (Uenp) e do Paraná (Unespar); das federais do Paraná (UFPR), da Integração Latino-Americana (Unila), da Fronteira Sul (UFFS), Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Instituto Federal do Paraná (IFPR). Também participam a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR – Grupo Marista), a secretaria estadual da Educação (SEED), o Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Unopar Anhanguera e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR)


Apoio da gestão

O Projeto Solo na Escola sempre foi levado a outros locais, por meio da divulgação extensionista. “Para ir aos eventos tivemos o apoio da Reitoria, da Prefeitura, das Pró-reitorias de Pesquisa e Extensão “. O trabalho foi apresentado em outras instituições, como Universidades de Maringá, Viçosa e de Piracicaba, que realizam projetos similares.

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