Farrapo: o super cavalo que deixou a Fazenda da Unioeste em Marechal Cândido Rondon
Farrapo era o nome dele, 19 anos de vida. O pioneiro! Sustentava com porte firme e encantador o título de embaixador do projeto de Equoterapia oferecido para crianças da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Quatro patas e um olhar que ficaram marcados na memória de acadêmicos, professores e principalmente na vida de centenas de pessoas ao longo dos 16 anos que esteve presente e de forma atuante no Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Equideocultura, na Fazenda da Linha Guará - na Unioeste campus Marechal Cândido Rondon.
Ana Alix Oliveira é professora e coordenadora do projeto de equinoterapia, ela lembra como Farrapo chegou para agregar, o que então era apenas um experimento de ensino. "Foi em 2008 que comprei o Farrapo, ele chegou para fazer a diferença, em 2020 doei pra Unioeste, ele era patrimoniado. Farrapo tinha todas as habilidades de ternura Human sense e o olhar com as crianças, com o adultos, com os funcionários e nossa equipe".
No último dia 06 de junho, Farrapo deixou a Fazenda mais silenciosa, não foi possível ignorar a emoção. O grande protagonista desse projeto, que fez a diferença na vida de muitas pessoas se foi. Dentro do Núcleo de Estações Experimentais (NEE), na Linha Guará em Marechal Cândido Rondon existe o Setor de Equideocultura onde o foco não é proteína animal, nesse caso a produção é inclusão social, o exercício da cidadania e a recuperação psicossocial de famílias da comunidade. E foi aí que Farrapo chegou, de acordo com a própria coordenadora do Projeto, normalmente não é fácil selecionar e adestrar um cavalo para tamanha função. "O treinamento da equipe do Grupo de Estudos de ensino, pesquisa e extensão prioriza acima de tudo os cuidados, o respeito e o manejo zootécnico mais adequado voltado ao animal. Um equinoterapeuta contribui para a formação dos estudantes de graduação, estagiários de outras Instituições de Ensino Superior (IES), estudantes de Mestrado, escolas do município, adultos e crianças. Farrapo foi o cavalo dentre os dez equinos do Setor que teve o maior destaque, pessoas dizem que ele descansou e virou estrela. Eu digo que ele poderia contribuir ainda mais, não é estrela, é constelação", conta Ana.
A expectativa era que o cavalo, meio sangue Árabe/QM, vivesse ainda por mais 10 anos, porém apresentou manifestações de síndrome cólica com evolução aguda, seria necessária uma intervenção cirúrgica, mas não foi possível o encaminhamento a um centro especializado e assim realizada a eutanásia. A confirmação da morte de Farrapo causou comoção entre todos que conviveram com o animal. Nas redes sociais foram várias manifestações de carinho que comprovam a importância de Farrapo na história das pessoas ao longo de todos esses anos.
A fazenda perdeu um aliado, uma importante peça no projeto que é destaque em toda região. Mas, a saudade é maior do que isso e ainda aperta o coração de diversas pessoas que viam além do "super cavalo". Gente que se encantava com a gentileza, parceria e sensibilidade que só é possível entre o ser humano e um animal. A sensação é de agradecimento, sendo assim: Obrigado Farrapo.
Texto: Thiago Leandro
Fotos: Arquivo Pessoal
No último dia 06 de junho, Farrapo deixou a Fazenda mais silenciosa, não foi possível ignorar a emoção. O grande protagonista desse projeto, que fez a diferença na vida de muitas pessoas se foi. Dentro do Núcleo de Estações Experimentais (NEE), na Linha Guará em Marechal Cândido Rondon existe o Setor de Equideocultura onde o foco não é proteína animal, nesse caso a produção é inclusão social, o exercício da cidadania e a recuperação psicossocial de famílias da comunidade. E foi aí que Farrapo chegou, de acordo com a própria coordenadora do Projeto, normalmente não é fácil selecionar e adestrar um cavalo para tamanha função. "O treinamento da equipe do Grupo de Estudos de ensino, pesquisa e extensão prioriza acima de tudo os cuidados, o respeito e o manejo zootécnico mais adequado voltado ao animal. Um equinoterapeuta contribui para a formação dos estudantes de graduação, estagiários de outras Instituições de Ensino Superior (IES), estudantes de Mestrado, escolas do município, adultos e crianças. Farrapo foi o cavalo dentre os dez equinos do Setor que teve o maior destaque, pessoas dizem que ele descansou e virou estrela. Eu digo que ele poderia contribuir ainda mais, não é estrela, é constelação", conta Ana.
A expectativa era que o cavalo, meio sangue Árabe/QM, vivesse ainda por mais 10 anos, porém apresentou manifestações de síndrome cólica com evolução aguda, seria necessária uma intervenção cirúrgica, mas não foi possível o encaminhamento a um centro especializado e assim realizada a eutanásia. A confirmação da morte de Farrapo causou comoção entre todos que conviveram com o animal. Nas redes sociais foram várias manifestações de carinho que comprovam a importância de Farrapo na história das pessoas ao longo de todos esses anos.
A fazenda perdeu um aliado, uma importante peça no projeto que é destaque em toda região. Mas, a saudade é maior do que isso e ainda aperta o coração de diversas pessoas que viam além do "super cavalo". Gente que se encantava com a gentileza, parceria e sensibilidade que só é possível entre o ser humano e um animal. A sensação é de agradecimento, sendo assim: Obrigado Farrapo.
Texto: Thiago Leandro
Fotos: Arquivo Pessoal
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