Unioeste: Mestranda tem trabalho premiado no XIX Encontro Regional Ibero-americano do CIGRE

A mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Computação (PGEEC) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Ana Carolina da Silva Mota, teve o trabalho premiado no XIX Encontro Regional Ibero-americano do CIGRE (ERIAC), mais especificamente pelo Comitê de Sistemas de Distribuição e Geração Distribuída.

A estudante apresentou um trabalho inovador, sendo reconhecida pela sua relevância e contribuição para o campo da engenharia elétrica. O trabalho intitulado “Estimação do estado de carga de baterias de íons de lítio, para aplicação em segunda vida, baseado em observadores não lineares”, sob orientação do Prof. Dr. Romeu Reginato, chamou a atenção do comitê avaliativo.

A crescente busca pela descarbonização impulsiona a mobilidade elétrica e o uso de sistemas de armazenamento de energia, principalmente integradas em sistemas de energias renováveis. Por esse motivo o trabalho teve como objetivo mostrar o potencial remanescente de baterias, pois a utilização desses materiais de segunda vida pode reduzir o custo de veículos elétricos, tornando o mercado mais atrativo e mais ecológico, além de impulsionar a economia circular neste setor.

O ERIAC tem por objetivo promover o intercâmbio internacional de informações técnicas, científicas e gerenciais entre profissionais, empresas e entidades que atuam no setor de produção, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, por meio da apresentação e debate de artigos técnicos. Com a premiação de Ana Carolina da Silva Mota, a Unioeste e o PGEEC se consolidam como uma universidade de excelência na formação de profissionais altamente capacitados para o mercado de trabalho.

Em entrevista, a estudante expressou sua satisfação com o prêmio e destacou o apoio recebido do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e de seu orientador, Prof. Dr. Romeu Reginato. Ela ressaltou a importância de incentivar a pesquisa científica e a inovação tecnológica, além de agradecer à Unioeste e o PTI por proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento de seu trabalho.

“É muito gratificante ver meu trabalho sendo reconhecido pela comunidade científica, e até pelo objetivo tão importante que ele tem que é contribuir para que a nossa matriz energética brasileira seja cada vez mais feita de energia renovável”, enfatiza.

Texto: Alexsander Marques