Diretoria da Agência de Inovação da Unioeste visita o campus de Toledo

A diretora da Agência de Inovação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Maria da Piedade Araújo, esteve no campus de Toledo para apresentar a Política Institucional de Inovação e Empreendedorismo (PIIE) da Unioeste, com enfoque nas atribuições da Agência de Inovação - Unioeste INOVA. A visita é a primeira de uma série que será feita aos Campi da Unioeste, dentro do processo de implementação da PIIE.

A Agência de Inovação Unioeste INOVA incorporou as atividades do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT), que deixou de existir. As atribuições da Unioeste INOVA vão ao encontro das mudanças legislativas iniciadas com a Emenda Constitucional 85/2015. Todo o Marco legal aprovado pelo Conselho Universitário em 10/11/2022 (cinco resoluções) tem o propósito de implementar a lei de inovação estadual, aprovada no ano de 2021, bem como a lei que regulamentou a relação das Instituições de Ensino Superior (IES) estaduais com suas Fundações de Apoio. Dentre as atividades empreendidas pela Unioeste INOVA, a professora Piedade destacou o apoio à criação e funcionamento das empresas juniores e das incubadoras tecnológicas; e da proteção da Propriedade Intelectual e da transferência de tecnologia.

Emenda Constitucional 85/2015

A advogada da Unioeste, Nilza Maria de Souza Altavini, explica que a Constituição Federal não abrigava a categoria inovação em seu texto, apenas a ciência e a tecnologia, e isso foi suprido com a EC 85/2015. “A inovação como política de Estado é vista, hoje, como uma estratégia para o desenvolvimento do país”, disse Nilza sobre a importância que a Universidade precisa dar à inovação.

Incubadoras tecnológicas

A professora Piedade explicou que as incubadoras podem abrigar projetos iniciais de negócios que saiam das pesquisas realizadas na universidade. “Os projetos incubados podem ser, além das inovações de produtos, serviços/processos criados na Universidade, também projetos de empreendedorismo social.

O diretor-geral do campus de Toledo, professor Remi Schorn, explica que as incubadoras são um instrumento interessante para a Universidade difundir as inovações surgidas em seus projetos e pesquisas. “A nossa expectativa é de poder, com a criação deste novo instrumento, dar conta de uma relação mais direta da tecnologia e da inovação com o suporte da ciência que é produzida todos os dias na nossa Instituição. Este vínculo, dá melhores condições para a própria empresa incubada e, ao mesmo tempo, constitui na Unioeste uma cultura de empreendedorismo e, também, fornece condições objetivas de fazer com que os nossos projetos alcancem uma materialidade maior”, avalia Remi.

Curricularização da Extensão e as Empresas Juniores

Para a professora Piedade, as empresas juniores se apresentam como uma oportunidade para a curricularização da extensão na Universidade. “É uma excelente oportunidade pois, desta forma, o aluno aprende a disciplina na prática, fazendo”, explica.

O tutor da empresa júnior do curso de Engenharia Química (Massarani Consultoria), professor Carlos Eduardo Borba, explica que tais projetos auxiliam os estudantes no aprendizado, em questões como a aplicação dos conceitos apresentados em salas de aula; no treinamento para solucionar problemas cotidianos; compreender a rotina de uma empresa; e conhecimentos de áreas como administração e gestão de empresas.

Assessoria de Comunicação Social

Daniel Schneider