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Grupo desenvolve protocolo de atendimento à vítimas de tentativa de suicídio

O suicídio tornou-se uma questão de Saúde Pública na sociedade brasileira e precisa de mecanismos de prevenção e tratamento eficientes parta atender aqueles que venham a tentá-lo. Pensando nisso, o grupo de pesquisa “Ensino, pesquisa e prevenção das violências e vulnerabilidades sociais e da Saúde – GEPENSE” da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, campus de Foz do Iguaçu, desenvolveu o “Protocolo de Atendimento a Vítimas de Ideação e Tentativa de Suicídio”.

O documento foi desenvolvido em conjunto por profissionais da área de enfermagem e psicologia e os acadêmicos que fizeram parte do grupo de estudo, em parceria com diversas instituições da cidade de Foz do Iguaçu como a Prefeitura Municipal, a Secretaria Municipal de Saúde, a Diretoria de Urgência e Emergência do SAMU, entre outros órgãos atuantes nas questões referentes à Saúde Pública da cidade.

A construção do documento levou cerca de dois anos e passou por diversas etapas, como a montagem do grupo com acadêmicos e profissionais das áreas afetadas, encontros mensais, elaboração de estudos de quanto a acessibilidade e uso efetivo do protocolo pelos profissionais de saúde no atendimento às vítimas de ideação e tentativas de suicídio; apresentação do protocolo aos profissionais junto as instituições, secretarias, Câmara Municipal, Conselho Municipal de Saúde (COMUS) e Rede Proteger; proposta de capacitação aos envolvidos no atendimento e acolhimento na busca de recursos financeiros para a impressão do protocolo e lançamento do mesmo.

O protocolo estabelece padrões de conduta e atuação dos profissionais e dos órgãos públicos, no que se refere à regulação do paciente dentro do sistema de saúde, ao acolhimento do mesmo, na classificação de risco da situação do paciente, além do fluxo do atendimento entre os diferentes setores. Conforme consta no documento, o objetivo do protocolo é de sensibilizar e identificar a importância do compromisso, do conhecimento, da atenção e da humanização nas ações com o outro ser humano.

A elaboração do protocolo foi organizada e coordenada pela Dra. Elis Maria Teixeira Palma Priotto, docente associada do curso de Enfermagem da Unioeste, campus de Foz do Iguaçu. Ela destacou os desafios e os requisitos para a implementação eficiente do protocolo. “Foi possível concluir que apesar de importante e útil, o processo de construção e implantação desse instrumento é notório e a sensibilização e a adesão dos profissionais ao protocolo é essencial para o seu sucesso. Com isso, evidenciou-se que é necessário uma avaliação constante da efetividade das ações, procedimentos, encaminhamentos desse protocolo e as relações produzidas por esse processo, com suas adequações e atribuições”, comentou.

O protocolo pode ser encontrado publicado na página do município de Foz do Iguaçu, por meio do link http://www.pmfi.pr.gov.br/conteudo/?idMenu=2759

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