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Projeto de extensão da Unioeste/Toledo encerra curso de formação de professores da educação básica

O projeto de extensão COMQUÍMICA, das crianças do Núcleo de Ensino de Ciências de Toledo (NECTO), encerrou a parte inicial do Grupo Colaborativo de professores da rede municipal de educação básica. O evento teve a participação dos professores do projeto, Marcia Borin da Cunha, Olga Maria Schimidt Ritter, Lourdes Aparecida Della Justina, Terezinha Lindino e dos estudantes de pós-graduação Mikael Otto e Luiz Carlos Marinho Araujo e da secretária de educação de Toledo, Elisângela Batista. Como jurados da gincana os professores Douglas Dragunski e Rodolfo Vertun (Matemática- UTFPR)

Participaram do Grupo Colaborativo 52 professores da rede municipal, que iniciaram a formação em agosto deste ano. Os trabalhos foram organizados em encontros quinzenais, onde eram preparadas propostas de ensino que eram trabalhadas em sala de aula com os estudantes de 1º a 5º ano das escolas municipais do município de Toledo.

A coordenadora do Grupo de Formação, Marcia Borin da Cunha, explica que o trabalho foi desenvolvido como uma cooperação entre a Unioeste e a Secretaria Municipal de Educação de Toledo (SMED) onde todos os envolvidos ganham: a Universidade, por atuar na comunidade; as escolas, por ter professores e atividades de ciências estruturadas por uma perspectiva investigativa; e a SMED com o auxílio na formação continuada de professores.

A secretária de educação de Toledo, Elisângela Batista, ressalta que a profissão de professor exige que o trabalhador esteja em constante formação para se atualizar sobre as novas pesquisas que saem e se aprofundar em conhecimentos já adquiridos na primeira formação. “A formação continuada é primordial para a qualidade e excelência do ensino, porque somente a formação inicial não supre todas as mudanças que acontecem, as evoluções que ocorrem no decorrer do tempo na educação. Então, o tempo vai passando e as pessoas precisam se aprimorar, se aprofundar em novos fundamentos, novas teorias, e até mesmo se aprofundar naquelas teorias que já existiam na graduação”, explica Batista

Cunha também explica que a proposta de ensino por investigação, apresentada durante a formação dos professores da rede municipal, tem como intenção aproximar as crianças da atividade de pesquisa ao propor perguntas que possam ser investigadas pelos alunos. De acordo com Cunha, o professor inicia a aula com um problema que será resolvido com as atividades. “Nós estruturamos o curso nesse formato, os professores tinham que planejar determinados temas tendo como base essa metodologia para levar para a sala de aula. Eles fizeram alguns planejamentos e alguns desses planejamentos foram desenvolvidos com as crianças em que o professor pode ver como é na prática utilizar a proposta do ensino por investigação. Este tipo de proposta é um modelo aberto, onde as crianças conseguem ter um tema para problematizar e resolver isso com as atividades”, argumenta Cunha.

Batista ainda aponta para os ganhos que a parceria com a Unioeste traz para o ensino, onde o que é pesquisado na universidade é apresentado aos professores da rede municipal e é aplicado em sala de aula. “Nós temos um currículo que defende o estudo científico, os conhecimentos mais elaborados pelo ser humano. Essa parceria com o projeto da Unioeste, COMQUÍMICA para as crianças, apresenta de forma mais significativa, aquilo que geralmente só é ensinado em livros didáticos, ou seja, as aulas envolvidas com o projeto enriquecem o componente curricular, o conhecimento do professor e quem sai ganhando são os alunos porque são formados com o que há de melhor”, avalia a secretária.

Para o encerramento, os professores da rede municipal apresentaram as atividades que desenvolveram com seus alunos em sala de aula. Foi organizada uma gincana da ciência, onde os grupos cumpriram 10 tarefas indicadas na semana anterior e outras 02 que receberam no dia do encerramento. Dentro das atividades prévias, estavam levar determinados exemplares de rochas, espécimes vivos de uma determinada classe e se caracterizar e falar sobre um cientista. De acordo com Cunha, a gincana oportuniza que os professores vivenciem como é participar de uma atividade lúdica de ensino para, posteriormente, poder aplicar atividades semelhantes em suas escolas. “No momento em que ele experimenta isso e se coloca na ação de estar dentro de uma gincana, participando, tendo que cumprir tarefas, ele também pode levar isso, depois, para a escola e motivar os estudantes a pesquisar algumas coisas para cumprir tarefas. É nesse sentido que contribui, também, para a formação do professor”, argumenta Cunha.

 

Assessoria de Comunicação Social

Daniel Schneider – Jornalista Residente

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