Programa de humanização ajuda comunidade acadêmica

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), criou no final de 2013 o SESMT-PRÓ-RH (Serviço Especializado de Saúde, Medicina e Trabalho), que é o apoio ao agente universitário em questões particulares que afetam o dia a dia no trabalho.
O projeto entrou em funcionamento na Instituição em abril de 2014 após a aprovação do COU (Conselho Universitário), obedecendo as Normas Regulamentadoras que dizem que empresas necessitem desse apoio físico, mental e engenharia do trabalho para os seus funcionários.
O projeto começa com o pedido de ajuda tanto do funcionário, quanto do chefe de setor. A partir da aceitação do agente sobre a necessidade do tratamento, o SESMT envia para a assistente social, a qual vê qual é a necessidade, após a triagem, e da o encaminhamento para os serviços adequados.
Desde que o projeto iniciou na Instituição atendendo os cinco Campi (Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão), além do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), chegaram casos diferentes de todos os lugares e com problemas distintos como: dependência química, depressão, traumas, problemas financeiros, entre outros. A equipe hoje, é composta por quatro psicólogos, um enfermeiro, um assistente social e um médico psiquiatra.
A coordenadora do projeto, Sonia Roani, avalia que a Universidade tem criado um lado mais humano tendo um projeto no qual visa o bem estar de cada um, auxiliando em suas dificuldades. “A Universidade está cuidando melhor dos seus servidores dando auxílio com esse trabalho inovador”, destaca a coordenadora.
Um servidor que recebe o tratamento após sofrer um transtorno depressivo revela a importância de ter dentro da Instituição um apoio como esse ajudando tanto no período em que está trabalhando quando está com a família. “A equipe foi até a minha casa, pois fiquei um período afastado da Instituição, deram apoio não somente a mim, mas também a minha família. Eles ajudaram tanto no meu problema, quanto na minha auto estima. Eles trouxeram a minha felicidade de volta”, emocionado revela o agente.
Sonia revela também que, ainda não há como fazer uma avaliação aprofundada do projeto, pois ainda está em fase de adaptação. “Ainda é cedo para vermos o quanto ele já melhorou a vida de nossos agentes, mas que dê início há procura é grande e que podemos perceber que o projeto é uma necessidade dentro da Instituição”, enfatiza.
Uma estagiária que prefere não se identificar procurou ajuda no SESMT após sentir a falta da presença familiar no dia a dia foi encaminhada para a terapia psicológica. A jovem avalia que o tratamento está ajudando muito na sua vida, tanto profissional quanto pessoal. “O tratamento é muito importante, pois a psicóloga conhece como funciona o equilíbrio emocional e a partir do momento que ela descobre qual problema nós temos, dando-nos o melhor caminho para seguir. Mas claro que isso só ocorre quando você aceita que precisa realmente mudar suas atitudes”, conta a moça.