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Huop 31 anos: Centro de Imagens e Laboratório de Análises são referência na região

O Centro de Imagens do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) é referência regional no diagnóstico por imagem. No primeiro trimestre deste ano foram realizados em média 17.234 exames.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 5,8% na quantidade de exames feitos. Entre eles, estão Raio X, Ultrassonografia, Mamografia, Tomografia, Ressonância Magnética, Eletrocardiografia, Teste Ergométrico, Ecocardiograma, Eletroencefalografia, Endoscopia e Colonoscopia.

O Centro de Imagens do Huop vem sendo construído nos últimos sete anos. No início, havia apenas exames de Raio X e Tomografia, por isso a maior parte da demanda era enviada para fora. Hoje, com a estrutura oferecida, o Hospital atende não só a demanda interna, mas também a externa.

No ano passado o Hospital totalizou mais de 16 mil exames de ultrassom realizados. Segundo o coordenador do Centro de Imagens, Narciso Comíssio, as grávidas de alto risco fazem um ultrassom por semana. “Temos condições de fazer isso. Médicos, funcionários, e equipamentos estão disponíveis o tempo todo. Essas mulheres são muito assistidas, isso acaba acarretando um alto índice de exames. Além dos demais diagnósticos por ultrassom. É imensurável o índice de satisfação que as pessoas têm em serem atendidas com respeito e carinho”.

Pioneiro

O Huop foi o primeiro hospital a realizar cateterismo usando stent farmacológico pelo SUS. Diferente do stent convencional, esse libera os medicamentos e o fármaco com propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras que evitam a fibrose e coágulos, que podem ocasionar o bloqueio de artérias. “Em qualquer outra instituição, o paciente teria que pagar 5 mil reais. Aqui nosso paciente tem o melhor produto. Temos orgulho em dizer que é uma conquista de satisfação e respeito com os pacientes”, afirma Narciso.

Com a pandemia da Covid-19, o setor recebeu mais um tomógrafo. Narciso explica que a credibilidade que o diagnóstico por imagem faz na Covid-19, possibilita diferença na agilidade do tratamento. “Realizar o exame faz uma diferença muito grande, pois além de viabilizar um retorno mais rápido, evita perda de tempo no auxílio ao paciente”.

Laboratório de Análises Clínicas

O Laboratório de Análises Clínicas do Huop surgiu junto com o Hospital Regional no final da década de 80. Por mês, são realizados em média 35 mil exames. Além dos leitos hospitalares, o Laboratório atende o ambulatório e os paciente oriundos da regional de Cascavel e Toledo.

De acordo com Muriel Padovanni, coordenador do Laboratório, o grande diferencial é o tempo de retorno dos exames. “Ter um laboratório de apoio ao diagnóstico, prognóstico e ao tratamento do paciente auxilia muito na tomada de decisão clínica. Existem várias doenças que necessitam de um exame rápido para ter uma intervenção clínica imediata para salvar o maior número de vidas e melhorar a qualidade de vida de todos os pacientes que são atendidos no hospital”.

O coordenador do Laboratório afirma que a maior parte dos exames tem o perfil voltado para área hospitalar. “No Laboratório, são realizados diversos exames, desde hemograma até exames diferenciados como procalcitonina”.

Por ser um Hospital Escola, o Laboratório se insere no curso de Farmácia como uma ferramenta de treinamento e serviços através da residência em Farmácia na área de análises clínicas. “Temos 11 residentes e os profissionais saem daqui altamente capacitados para o mercado de trabalho”.

Covid-19

Nos últimos meses, a mudança imposta pela pandemia da Covid-19 também alterou a rotina do Laboratório de Análises Clínicas. Por isso, foi feita a ampliação da capacidade dos testes que estão sendo atendidos no perfil da ala Covid-19.

O setor conquistou alguns equipamentos que estão auxiliando o tratamento neste período. “Garantimos aditivos de alguns contratos, como por exemplo a conquista de um terceiro gasômetro. Com a expectativa de aumento de Unidades de Terapia Intensiva e enfermarias nessa ala, o exame de gasometria é fundamental para pacientes com insuficiência/síndrome respiratória”.

Além disso, foi solicitado um novo equipamento Mini Vidas que realiza exames específicos para ala Covid-19 como a procalcitonina e a troponina. Esse equipamento dá fluxo na demanda e agiliza o processo. Foram adquiridos também testes rápidos para pesquisa de antígeno de Influenza para fazer um diagnóstico diferencial imediato entre a suposta Covid-19 ou uma síndrome gripal por Influenza, além dos testes rápidos voltados à Covid-19.

O Laboratório também adquiriu uma cabine de segurança biológica para segurança do profissional que manipula as amostras. Em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC), o Hospital recebeu a doação de um equipamento chamado ID Now para o diagnóstico molecular da Covid-19.
Muriel afirma que os desafios dos últimos meses são grandes e a demanda duplicou devido à Covid-19. “Acreditamos que estamos colaborando de uma maneira efetiva no suporte ao tratamento de todos os pacientes, e esperamos poder colaborar sempre com um atendimento de qualidade para todos que procuram o Huop”, finaliza.

No próximo dia 31 de Maio, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná - Huop, completa 31 anos de história. Neste período, o hospital cresceu muito, se desenvolveu, transformou-se de Regional para Universitário, e com muito trabalho e responsabilidade, é considerado um dos maiores e melhores hospitais públicos do Paraná, atendendo atualmente uma área de 2 milhões de habitantes. Essa matéria faz parte de uma série de reportagens sobre a importância da assistência, ensino e pesquisa no Huop, essencial na vida dos paranaenses.

Por Ana Cauneto

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