Plaquetas

  Beu, C.C.L.; Guedes, N.L.K.O.; De Quadros, Â.A.G.¹

  As plaquetas são corpúsculos anucleados, pequenos fragmentos de citoplasma que derivam de grandes células poliploides da medula óssea, os megacariócitos. A formação de plaquetas ocorre a partir da separação de pequenas partes de citoplasma das regiões periféricas dos megacariócitos, através de canais de demarcação plaquetária que formam um sistema canalicular aberto, que se comunica com invaginações da membrana plasmática. Nos esfregaços sanguíneos, as plaquetas podem ser observadas, geralmente, agrupadas. No sangue estão em número variável de 150.000 a 400.000/microlitro e permanecem, nele, cerca de 10 dias.

  As plaquetas atuam na reparação de vasos sanguíneos, na coagulação do sangue para evitar perda de sangue e, ainda, liberam enzimas lisossomais que auxiliam na remoção do coágulo sanguíneo. Estas atividades ocorrem devido aos conteúdos dos grânulos alfa, delta (ou densos) e lambda das plaquetas. Os grânulos alfa contêm fibrinogênio e fator de crescimento plaquetário. Os grânulos delta contêm serotonina, ADP e ATP e, por fim, os grânulos lambda contêm enzimas lisossomais das plaquetas.

  Quando há rompimento de um vaso sanguíneo, as plaquetas aderem ao tecido lesado e liberam os conteúdos dos grânulos que atuam na área da lesão. Estes conteúdos podem: estimular as mitoses do músculo liso dos vasos sanguíneos e a cicatrização de feridas (fator de crescimento plaquetário); provocar vasoconstrição e diminuir o fluxo sanguíneo no local da lesão (serotonina); iniciar a reação em cascata para formar coágulo; induzir a retração e remoção do coágulo.

¹ Como citar:

  • Nas referências: BEU, C.C.L.; GUEDES, N.L.K.O; DE QUADROS, Â.A.G. Tecido conjuntivo, 2017. Disponível em: . Acesso em: 03 de mar. 2017. (conforme data de acesso ao site);
  • No texto: Beu et al. (2017) ou (BEU et al., 2017).

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