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Seminário de Práticas de Cuidado e Atenção às Pessoas que Usam Drogas ressalta importância da ala de desintoxicação do Huop

O 1º Seminário de Práticas de Cuidado e Atenção às Pessoas que Usam Drogas ressaltou a sobre as práticas terapêuticas na rede de atendimento, incluindo a Ala de Desintoxicação do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop). O evento foi organizado pelo Conselho Municipal de Política sobre Drogas (Comad) em parceria com o Huop e o SIMPR, e foi realizado no auditório da Unioeste, campus de Cascavel, nessa quarta-feira (06).
 
O evento, aberto para o público em geral, tem como objetivo discutir sobre como funcionam as práticas terapêuticas, desde o acesso a estes serviços, até mesmo a abordagem dos pacientes e recuperação. “É importante trazer à tona como conseguimos acessar esse serviço. Nós temos essa rede do município, na qual a porta de entrada sempre será a Unidade Básica de Saúde. Para o caso do menor de idade a porta aberta é a do CAPSad, que é de fácil acesso e está no centro da cidade de Cascavel, os conselhos tutelares possuem uma importância muito grande nessa questão e podem atuar junto. E a sociedade em si precisa entender um pouco mais sobre esse tema, que é tão polêmico”, ressalta o diretor da Secretaria de Política e Proteção à Comunidade, Rafael Tortato.
 
Em Cascavel, o Huop conta com a ala de desintoxicação química a qual recebe pacientes de todo estado. São em média mais de 350 pacientes, com idade até 18 anos incompletos, recebidos anualmente na Ala de Desintoxicação do Huop encaminhados via Central de Leitos. “Para nós é de suma importância esse seminário para divulgarmos o nosso trabalho, desmistificar que o hospital psiquiátrico é manicomial e que o paciente é fechado. Hoje, a gente se sente muito honrado em divulgar isso, até para abrir as portas para mais pessoas que queiram se aproximar e que precisam do serviço”, afirma a coordenadora da ala de desintoxicação, Nelsi Stormoski.
 
Os pacientes internados na ala, são encaminhados devido à gravidade do uso de drogas, muitas vezes com risco pessoal, social e familiar. O processo de desintoxicação demora em média de 30 a 40 dias, e envolve diversas atividades lúdicas nesse período. “Existem muitas atividades, sejam elas lúdicas, educativas, didáticas e todas que complementam o tratamento que é ofertado para esses pacientes. É importante lembrar que toda a equipe participa. Desde a equipe do Serviço de Nutrição e Dietética, que também manifesta um carinho proporcionando a marmita com recadinho, a marmita temática, no aniversário é feito um bolo para que nós possamos festejar esse momento com os pacientes. É um trabalho muito gratificante. E o evento foi uma grande oportunidade e espero que a gente possa apresentar em outros momentos o que a equipe toda desenvolve nessa unidade”, enfatiza a docente, enfermeira da Ala de Desintoxicação, Eliane de Goes.
 
Devido à pandemia, o seminário tomará todas as recomendações necessárias para evitar o contágio da Covid-19. O seminário contará ainda com palestras e debates no dia 10 de novembro, confira a programação:
 
10 de novembro de 2021
 
13h30 – Abertura
14h – Mesa Redonda: As Interfaces do Cuidado de Usuários de Álcool e Drogas no Contexto de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS-AD III)
- Psiquiatra Matheus Provin: CAPS-AD III como Instrumento Terapêutico
- Terapeuta ocupacional Priscila dos Santos Ramos: O Sujeito e sua Autonomia na Construção do PTS.
- Professor de extensão Ronaldo José Moreira e Doutorando Alessandro Faria Araújo: Reinserção Social: Economia Solidária
16h - Abertura de Perguntas e Debate
16h30 – Oficina: “Economia Solidária e Saúde Mental: Inclusão pelo Trabalho”
17h30 - Encerramento

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