Dia do assistente social: “Satisfação em poder ajudar”

O desafio é constante para ajudar aqueles que precisam de políticas públicas, assim como precisam ter acesso à informação. São cerca de mil pacientes ou familiares atendidos mensalmente pelo Serviço Social do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), e é a partir da conversa dos assistentes sociais que é feita a identificação das necessidades e prioridades. “Muitas das pessoas que atendemos não conhecem ou não tem a informação das políticas públicas as quais tem direito, e por isso, precisamos ajudar para garantir isso”, diz a assistente social, Nelci Wagner.

O atendimento pelo Serviço Social é realizado conforme demanda espontânea ou também através da solicitação da equipe assistencial do hospital. “Todo paciente tem um contexto fora do ambiente hospitalar que precisamos levar em consideração, pois tudo isso interfere no processo de recuperação, assim como tem reflexos durante o internamento”, explica a assistente social, Cristiane Godoy Zimmer.

Após o primeiro atendimento no Huop, o Serviço Social também realiza o encaminhamento, conforme a necessidade. “Não temos o retorno de todos após os encaminhamentos, mas muitos retornam para o hospital para a continuidade do atendimento clínico, e temos a satisfação em ver o quanto ele evoluiu”, enfatiza Nelci.

Essa ajuda que resulta em evoluções positivas, de acordo com Nelci, traz uma satisfação imensa. “É gratificante quando conseguimos encaminhar, esclarecer e informar ao paciente que tem um direito que não sabia. E temos vários casos como esse, principalmente de pacientes que não tinham informação, como exemplo, do auxílio doença. Ajudamos informando sobre as documentações e fazendo com que tenham condições de buscar isso. Temos uma grande satisfação em poder ajudar”, comenta Nelci. “Às vezes é algo tão simples para nós e que para a vida dessas pessoas traz uma diferença imensa, então fazemos acontecer”, complementa Cristiane.

Mesmo com boa parte dos usuários com resultados positivos, ainda há casos em que eles não seguem as recomendações ou encaminhamentos. “Muitas vezes depende deles o movimento de buscar e aderir. Então sabemos que muitas vezes podemos ter frustrações, principalmente com relação à dependência química”, diz Cristiane. “Mas não deixamos de fazer o nosso papel e tudo que está ao nosso alcance. Não deixamos de acreditar nunca. Se for preciso atendemos novamente, encaminhamento novamente e fazemos isso quantas vezes for necessário”, finaliza Nelci.

PANDEMIA COVID-19

No momento da pandemia da Covid-19, o Serviço Social também tem auxiliado na conversa com pacientes garantindo que os familiares que não têm direito à visita ou acompanhante, tenham acesso à informação. Foi disponibilizado um call center para que o familiar referenciado pelo paciente tenha contato diário com a assistente social, assim como os celulares também foram permitidos nesse momento para facilitar o contato.
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